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domingo, 27 de abril de 2008

O problema, quem?


Mais uma vez acordei com a TV ligada e sozinho em meu quarto ate que não “tão” bagunçado, percebi que precisa de alguém ao meu lado.

Rafaela? até agora não a vi, e tenho medo do acaso.

Ela nunca me entendeu, e eu nunca fui nada pra ela, fiquei sabendo pelos boatos, que ela tinha arrumado um namorado que fazia greco-romana' há um tempo atrás.

E chegou a hora de arrumar uma namorada também!

E ai o problema, quem?

Eu tive uns 3 relacionamentos sérios esse ano, uma me bateu depois de uma noite que há chamei de Rafaela 8 vezes, e nunca mais falou comigo.

A outra foi um sucesso, garota simpática, inteligente, linda, mas nunca a conheci pessoalmente, o my space era muito legal, mas ela morava muito longe, e me dizia tudo que eu queria ouvir, cheguei a ficar 30 minutos sem pensar na Rafaela conversando com ela. Mas o nosso relacionamento não teve chance contra a distância, e confesso a minha insegurança de apenas vê-la por fotos.

E a ultima e mais excitante namorada da minha vida, linda, do tipo “para e olha a minha bunda ”, com suas saias, e shorts ousados parava as pessoas, isso me constrangia sabe, normalmente ouvia aquelas vozes operárias do outro lado da rua: “Larga esse mané princesa, e vem pra cá” realmente isso não enchia a minha moral, garota do tipo de muitos amigos, e o pior de tudo, adorava um futebol, e eu? Fazia faculdade de gastronomia, e de futebol eu só sabia que existem pessoas que correm atrás de uma bola, aquilo foi me consumindo, eu não dormia, eu tinha sensações na região da testa, e ainda aturava piadinhas como “eae sócio”, o sonho de todo feio é ter uma namorada bonita, acredite causa problemas, e outras coisas que nem é bom comentar. Logo o nosso relacionamento ficou muito desgastado e a minha moral mais gastada não tinha, e me vi na situação de acabar com a menina mais linda da minha vida, ate mais linda que Rafaela, mas nada comparado com Rafaela, porque a Rafaela é como a felicidade do mundo reunida em uma pessoa, e quando eu a via, era como se eu não cometesse erros, e que tudo que me fazia mal desaparecia ao seu olhar, e estar com ela é como estar comigo mesmo.

A Faculdade.


Descobri que a vocação de um jovem, eh fazer o que se sente bem, pois bem eu não fiz isso.
Comecei a faculdade de direito, foi horrível, a pior coisa da minha vida, sem tirar os dois meses convencendo meu "grande" pai que isso não era pra mim.
Então consegui finalmente, troquei para Gastronomia/culinária, ahh' isso sim! que eh vida.
A sensação de Mecher com Legumes é fantástica.
E o melhor, eu posso dizer a todos: "eu dou prazer as mulheres."
Tudo tava muito bom, ate que eu descobri que Rafaela, estava fazendo Medicina, na Sala 42, sendo que minha aula de comida francesa era na sala 41, e eu não saberia o que dizer a ela, foi como uma bola daquelas de azar que não chegam a bater a sua porta, elas entram sem ser convidadas.
Quando eu era pequeno eu fazia uns "Sandúbas" agora é Sanduíwche, confesso que acho um pouco afeminado, falar Sanduíwche, acho tão afeminado que aposto que escrevo "sanduiwche" errado. Talvez seja porque na 5º série se alguém falasse sanduíche iria ser tirado para mulherzinha para a escola inteira, sempre falavam “Pão” mas na cidade vizinha sempre ouvia o tal do “Sandúba”, cara eles conseguiram uma versão do Sanduíche para “Macho” (pensava comigo), então comecei a falar Sandúba lá na escola e todos depois de uns dias só falavam no tal do Sandúba.
Eu pensando que já ia fazer uns tal duns Sandúbões cheios de queijo, e me vem a professora com aula teorica explicando a diferenças dos bicho que eu vo compra, me diz quem quer saber que o cabrito é a cabra quando é jovem?
Ou melhor, quem quer saber que a carne de Cabrito é mais consumida no Nordeste do Brasil?
Porra já tava achando um saco, tava loco pra meche com os pepino e a mulher me vem dar aula sobre raças de cabritos, bodes e cabras, que para ser específico não entendi “catabimba”.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Um ano Depois, Rafaela.


Simplesmente deixei o tempo passar, e ele voôu.

Aquela paixão louca por Rafaela talvez tivesse passado, mas eu sabia que sentia algo
muito forte por ela, depois do ano novo o que era pra ser lindo arruínou a minha vida.
Mas agora depois de tanto tempo, eu ja na faculdade e a Rafaela também, aquilo
tudo foi só lagrimas do passado.
Aquelas noites que eu me via parado em frente do seu portão, ja tinham passado.
Por ela quase perdi a direção, mas resolvi recomeçar.
Me escondia para vê-la, e logo vê-la sumir.
Por muito tempo pensei: a culpa foi minha!
A culpa foi minha, eu misturei tudo, a amizade e o amor,
pra mim você era perfeita, e depois virou apenas um sonho.
Mas tudo bem a vida prosseguiu e eu não morri, nem virei dependente químico,
nem allcolátra apesar de ter a mania de beber bastante, mas isso não eh vicio,
é só prazer.
Aquele ano pra mim, foi o ponto de interrogação.
Era festa de amigos, eram mulheres desconhecidas, e troxas como eu.
Mas confesso que não foi um ano perdido, surgiram boas idéias, como fazer
aula de luta greco-romana e sofrer algumas torções, mas foi uma boa idéia porque
eu descobri o que eu não quero fazer mais na vida, e greco-romana? nunca mais.
Na escola fiz um projeto de O.B mais flexíveis, testei no meu gato, mas nunca em
mulheres, não me deram uma oportunidade, poderia estar rico agora.
Mas então foi quando me olhei no espelho e vi aquela barba fechada de dois fios!.
"eh hoje" é hora de crescer!
Peguei o prestobarba e la me fui fanáticamente exterminá-los, e como de esperado o acidente aconteceu
me cortei e passeis 3 meses com um lindo BAND-ÁIDI na cara, Ô beleza adorei.
Talvez eu não estivesse pronto pra crescer.
Mas agora a faculdade Chegou, mêrmão! bora nessa!

sábado, 22 de março de 2008

Rafaela e o Dinheiro.


Como tudo na vida, as coisas seguiram o ritmo do tempo.

Dia 31 de Dezembro - Rafaela e eu estavamos intimamente amigos, e como de esperado estava amiga de meus amigos. Resolvemos sair para beber, e festejar a virada do ano, fomos para um bar de um conhecido de uma conhecida de uma amiga, pelo menos assim achamos que ficariamos em 'casa' no tão esperado ambiente. Chegamos lá e pois bem, logo gostamos tanto que bebemos todas, o lugar era tranquilo a bebida estava Ge-laaaa-Dá' e toda vez q eu olhava para Rafaela bebia mais por não ter coragem de falar o que sentia, Logo parei de beber com medo de ficar mais bebado e espôr meus sentimentos isso seria constrangedor e se um dia eu fizesse isso seria Lucido e com minha própria coragem, pois o que sentia por ela não era para ser menosprezado por uma bebedeira.
Caara ja eram 5 da manhã e resolvemos ir embora, estava tudo tão lindo, Rafaela como sempre tão linda uma breve olhada e se via: 'uma daquelas calças jeans bem coladas e com um daqueles cintos grandes e charmosos sabe? do tipo que tira homem do sério, ou pelo menos um como eu, uma breve aproximação e aquele cheiro suave de tipo de garota simples que sabe se impôr. Fizemos a vaquinha, o problema foi que estava tudo tão perfeito que exageramos na conta, e agora? ja tinha gente ligando pra mãe, foi então que a Rafaela se levantou e foi até o gerente, antes que alguém falasse alguma coisa ela abriu um sorriso e lhe explicou a situação, seu sorriso era tão doce que o gerente estava acreditando mesmo ou ele estava fingindo que acreditava, mais foi quando ele disse no ouvido dela: 'a gente pode resolver de outro jeito', percebi que ela nem respondeu apenas riu. Me levantei para ir ate la, quando empurro a cadeira para baixo da mesa, chega meu amigo e diz: 'consegui o dinheiro', guardei aquilo que havia escutado para mim e passei a volta inteira calado. Desci em casa e não levei Rafaela ate o portão de sua casa, me diriji em silêncio para casa quando ela diz: 'hey não vai me dar boa noite?' disse um boa noite bem 'xo-xo' e continuei andando, ela pegou no meu braço firme e disse: 'oq aconteceu?' depois do bar você ficou assim totalmente quieto.

Você Realmente Resolveria aquilo de outra maneia? retruquei.

Ela me olhou, logo depois Sorriu.

Pude ver seus olhos cheios de lágrimas ao sorrir pra mim.

Virou as costas e saiu.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Rafaela Botas Vermelhas.




Papo vai, volei vem, ja era dia 23 de dezembro o natal estava chegando, eram sempre os mesmos natais, monótonos e sem papai noel.
Mas então quando Rafaela me falou que sua mãe viajaria no outro dia, antes que ela completasse alguma outra frase, muito eufórico eu falei: "Vamos Fazer uma festa na minha casa, você esta mais que convidada",e ela aceitou meu convite, por dentro estava muito mais que alegre, por fora só um sorriso bobo que ela concerteza notava, não era um garoto bom de disfarçe diziam amigos meus.
Dia 24, ja eram 22h estava sentado na sala olhando pra tela da tv e imaginando o rosto da Rafaela, ela ja estava chegando segundo o horario que marcamos, minha vó ja estava arrumando as coisas e lareira não tinha meias com nossos nomes, eu ate perguntaria porque não tinha meias em nossa lareira como eu faço todos os anos, mas esse ano seria diferente! Rafaela, uma amiga, mais que amiga, uma quase estranha, uma garota mistério cativante, vai acabar com o meu Natal monótono ela vai ser o meu Papai Noel? ela vai alegrar a minha noite! e o presente? esse a gente deicha pra depois, eu logo, ja pensei, colocando aquele sorriso da maldade em meus lábios.
A campainha tocou, aquele som horrendo do 'ding-dong', deixei minha vó atender, se eu fosse atender talvez parecesse meio eufórico demais e é apenas Natal e uma festa monótona. Logo, minha vó veio com um sorriso esquizito nos lábios e falou: "sua amiguinha esta te esperando ali na porta", me levantei do sofá mais que ligeiramente e dei uma acelerada no passo e ja desacelerei, chegando na porta no ritmo mais lento como se aquilo fosse normal para mim.
Cheguei a porta, olhei pensei e a Abri,e Quase morri! A cena que vi foi algo assim: botas vermelhas que iam até acima dos joelhos da Rafaela; uma mini-saia também vermelha, de couro; a blusinha, da mesma cor, mostrava toda aquela barriguinha linda e tinha o maior decote da história dos natais; na cabeça, um amável gorrinho de papai noel.Minha avó ria feito louca da situação, minha mãe e minhas tias quase tiveram - um -alguns - milhares - de vários - infartes.
Tudo que eu consegui no momento foi levar ela pro quintal, rindo incontrolavelmente.

"Meeeu, você é louca??" Ela percebeu e também caiu na risada. "Eu sei que você gosta de chocar, mas pô, minha vó tá aí né..."

"Ah, você falou festa! Achei que era algo mais... adolescente, sabe?"

Ficamos rindo por algum tempo, ate ela ir em casa e trocar a roupa (para tristeza do meu avô) que adorara a situação, voltamos para o jantar e ninguém tocou no assunto, mas nunca na história do Natal meus tios e primos deram tanta atenção pra alguém que passara o Natal com a gente.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Rafaela, atração R.



As coisas começam sem sentido na nossa vida,e a minha não pularia esta regra.
Foi então que apareceu a nova vizinha,Rafaela sua mãe dizia ao longe, logo imaginei esse fosse seu nome, pois só mudaram-se as duas.
Era dia 20 de dezembro, a sensação de felicidade tomava conta de mim, o sonho de entrar em ferias e curtir um verão alucinado e turbinado de garotas siliconadas era perturbador em minhas noites. Mas algo em Rafaela havia me mudado, uma menina de outro lugar, de outra cidade, mas que cidade esta?
Assim me parava alguns minutos tentando advinhar e outros tentando escutar algo do muro que separava nossas casas.
Meus amigos chegaram, o volei de fim de tarde começou, pensei em chama-la mais a vergonha pegou, Bola vai Bola vem, a Bola foi! não é que a bola atravessou o muro numa enorme velocidade. Por aquele momento tudo parou e meus olhos puderam acompanhar o percurso da bola que atrevessou o muro.
Pensei alguns minutos na melhor maneira mais charmosa de pedir a bola, mas ela poderia me achar abusado, pensei em ser simples, mas ela poderia me achar modesto de mais e sem nenhuma atitude, pensei em chegar espondo meus ideais, mais eu só queria pegar a bola.
Fiquei realmente sem saber o que falar, talvez fosse simples para qualquer um, mas para mim aquilo parecia atormentador, envergonhante.
Em pensar o que ela pode pensar de mim? se eu me acho estranho o que ela vai achar? Como eu vou pedir a bola?
Fiquei sentado e pensando.
Quando eu vejo Rafaela no meu portão um shorts ousado e um decote íma 'que prendia meu olhar'....