quinta-feira, 20 de março de 2008

Rafaela, atração R.



As coisas começam sem sentido na nossa vida,e a minha não pularia esta regra.
Foi então que apareceu a nova vizinha,Rafaela sua mãe dizia ao longe, logo imaginei esse fosse seu nome, pois só mudaram-se as duas.
Era dia 20 de dezembro, a sensação de felicidade tomava conta de mim, o sonho de entrar em ferias e curtir um verão alucinado e turbinado de garotas siliconadas era perturbador em minhas noites. Mas algo em Rafaela havia me mudado, uma menina de outro lugar, de outra cidade, mas que cidade esta?
Assim me parava alguns minutos tentando advinhar e outros tentando escutar algo do muro que separava nossas casas.
Meus amigos chegaram, o volei de fim de tarde começou, pensei em chama-la mais a vergonha pegou, Bola vai Bola vem, a Bola foi! não é que a bola atravessou o muro numa enorme velocidade. Por aquele momento tudo parou e meus olhos puderam acompanhar o percurso da bola que atrevessou o muro.
Pensei alguns minutos na melhor maneira mais charmosa de pedir a bola, mas ela poderia me achar abusado, pensei em ser simples, mas ela poderia me achar modesto de mais e sem nenhuma atitude, pensei em chegar espondo meus ideais, mais eu só queria pegar a bola.
Fiquei realmente sem saber o que falar, talvez fosse simples para qualquer um, mas para mim aquilo parecia atormentador, envergonhante.
Em pensar o que ela pode pensar de mim? se eu me acho estranho o que ela vai achar? Como eu vou pedir a bola?
Fiquei sentado e pensando.
Quando eu vejo Rafaela no meu portão um shorts ousado e um decote íma 'que prendia meu olhar'....

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